Perda Zero: inteligência da segurança a serviço do varejo | Parte 2

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email
Perda Zero - inteligência da segurança a serviço do varejo | Parte 2

Saiba como prevenir perdas utilizando monitoramento inteligente

Confira a continuação da participação do CEO da C4i Alexandre Chaves no programa Perda Zero. Na segunda parte da entrevista, Alexandre fala sobre a utilização do WhatsApp como ferramenta para pré-atendimento, a importância das tecnologias e das pessoas em todo o processo e o papel de protagonismo do gestor para a transformação da empresa.

Para ler a Parte 1, acesse aqui.

Carlos Machado: Qual a tecnologia que você vê se destacando no e-commerce?

Alexandre Chaves: Quando falamos de tecnologia não posso deixar de comentar da ferramenta de comunicação direta com o varejo e com o e-commerce: o WhatsApp. Eu sou suspeito em falar, mas muitas coisas estão sendo levadas para dentro de plataformas, como o WhatsApp, e isso tem impacto direto no comércio eletrônico.

Falando um pouco do que fazemos hoje com o uso do WhatsApp, os famosos bots, que são os robôs, podem interagir com as pessoas por meio de mensagem de texto. São algoritmos que fazem essa conversa e temos usado esse recurso para dar um pré-atendimento para os nossos clientes.

Por exemplo, por meio do WhatsApp eu convido o Anderson Ozawa para vir me visitar – e eu faço isso dentro do WhatsApp da C4i e nesse caso estamos falando de tecnologia, de plataforma, que de alguma forma está conectado com o e-commerce. Eu mando para ele um invite e nesse convite já vai a minha política de segurança informando o que eu vou fazer com os dados dele, para que tudo fique dentro da LGPD. Ele vai receber um convite e o robô vai conversar com o Anderson e solicitar os dados que precisa para fazer o cadastro dele. Ao término desse cadastro no WhatsApp, sem ir para nenhuma plataforma ou outro app, ele pergunta para o convidado se ele quer manter os dados cadastrados ou se quer que ao final da visita os dados sejam apagados. No dia da visita vai surgir um botão no WhatsApp para ele avisar que chegou e na sequência a plataforma avisa ao anfitrião, no caso eu, que o visitante já está no local. O WhatsApp pergunta para o anfitrião se pode liberar a entrada e nesse caso eu posso liberar – se já estiver disponível – ou posso pedir para a pessoa esperar 15 minutos enquanto finalizo o outro atendimento. O bot avisa sobre o atraso para o convidado e para compensar o transtorno a ferramenta informa que a empresa está oferecendo uma bebida disponível na cafeteria do condomínio. Com um QR Code enviado pela ferramenta a pessoa pode tomar um café, um chá, fornecida pelo anfitrião. Tudo isso feito pelo bot. Passados os 15 minutos, o bot pergunta de novo sobre a liberação do visitante e eu autorizo a entrada. O WhatsApp envia outro QR Code para o visitante para que ele passe o código na catraca, ou se o prédio for dotado de reconhecimento facial, a selfie que enviou para a ferramenta no dia anterior. 

Nessa parte entram as políticas de segurança da própria empresa, por exemplo, na C4i eu ou qualquer head da empresa, que tenha um convidado, por regra descemos para receber o convidado, assim no momento que digo que ele pode entrar, eu estou vendo que de fato é o meu convidado. O bacana disso tudo é que o Anderson Osawa não pegou fila, não passou pela recepção do prédio para fazer cadastro, não pegou cartão sujo e não colocou o dedo em alguma superfície de leitura de biometria. O que ele fez foi usar o próprio celular como credencial para acessar o local. Isso, para dar um panorama do que é a tecnologia que tem convergência com o e-commerce, está por trás ajudando o varejo, a segurança, a inteligência nos processos e auxiliando o varejo a dar celeridade para as coisas.

A partir disso, você tem desdobramentos para diversas coisas que podem ser feitas através dessa plataforma. Falei do WhatsApp – poderia ser qualquer outra – porque trata-se de uma ferramenta utilizada por 98% dos brasileiros.

Muitas vezes nós não somos os inventores da roda, mas sabemos pegar a roda e fazê-la trabalhar em favor do gestor e da empresa.

Anderson Ozawa: Que exemplo você pode trazer voltado a produto, usando essa inteligência para ajudar a levar a perda zero dentro do ponto de vista de produto?

Alexandre Chaves: Uma coisa simples que falamos e fazemos diariamente é fazer uso da câmera que já está aplicada no local. Já houve um investimento, ela já está lá, agora precisamos colocar a inteligência, e a inteligência nós colocamos na imagem. Quando falamos de produto, a solução da C4i enquanto empresa é adicionar inteligência a esse legado de equipamentos que o mercado já possui. A partir desse momento, quando falamos em adicionar inteligência na imagem, eu estou diretamente impactando o gestor a melhorar toda a cadeia dele para diversas coisas.

Nós temos o olhar da câmera sempre muito voltado para a segurança, mas é impressionante a quantidade de informações que é possível extrair e conseguimos treinar o algoritmo para interpretar comportamentos. Quando você leva esse tipo de recurso para dentro, isso vira uma ferramenta extremamente poderosa para o gestor.

Essa questão de comportamento, nós treinamos o algoritmo para ele aprender a saber o que é bom e o que é ruim. Sabe aquela história quando você sai da sua sala e vai fazer aquele giro na empresa e diz “por favor, tira o pé daí”, “cuidado com isso”, “cuidado com aquilo”, essas coisas todas nós treinamos a câmera, a imagem, para que ela seja capaz de aprender com a sua percepção do que é bom e do que não é e a partir disso trazer uma massa de informações. A câmera passa a ajudar o gestor a acompanhar tudo em diversas situações.

Essa questão dos produtos que você perguntou, nós temos que ouvir as dores, os problemas, os desafios e a partir disso dizemos como a tecnologia pode resolver, ajudar, agregar e quase sempre tudo o que fazemos é no racional de ROI (Retorno Sobre o Investimento), de como eu adiciono valor e como eu ajudo o cliente a me pagar no jogo. Esse é um entendimento que eu falo para o mercado, para os integradores, eu digo que hoje em dia não basta você ter uma ideia legal, uma tecnologia bacana se você não levar para o gestor já uma receita do bolo de como aquilo pode ser absorvido e como de fato pode ajudar a alavancar a área dele, você não vai conseguir convencer ele a fazer qualquer tipo de investimento.

E não dá para falar de produtos sem falar de pessoas. Muitas vezes podem pensar que toda essa tecnologia da C4i está cortando o emprego das pessoas, são coisas que escutamos, mas na verdade é justamente o contrário, porque entendemos que o ativo mais valioso que pode existir é o ser humano e às vezes eu fico frustrado e triste quando eu vejo pessoas fazendo atividades muito primárias que podem ser automatizadas. O que a tecnologia puder fazer para automatizar, deve ser automatizado, aquelas pessoas precisam ter oportunidades de serem desenvolvidas, de estudarem, de se tornarem seres humanos melhores, esse que tem que ser o nosso papel.

Falamos de tecnologia, mas no final o que faz a diferença são as pessoas e sempre será. Essa história do automatizado, do algoritmo, tudo isso é muito bacana, mas na minha visão tudo isso está virando commodity. Não estamos aqui para suprimir carreira de ninguém e sim fazer com que as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor e não fiquem sendo usadas para coisas que podem ser automatizadas.

Carlos Machado: Os gestores estão sendo treinados para uma recepção desse nível de tecnologia?

Alexandre Chaves: O que eu percebo é que o gestor muitas vezes vê tudo o que estamos falando e acha tudo isso incrível, mas na oportunidade de comprar a briga com o diretor, com o head, com o CEO da empresa para assumir o protagonismo da transformação, ele perde a chance.

O que eu tenho encontrado são gestores que estão acostumados a fazer as mesmas coisas há 10, 20, 30 anos e eles veem tudo isso como algo muito legal, mas não compram a briga, aqui vai uma resposta com ar de recado para que o mercado: Gestores, acordem e assumam o protagonismo!

Sabe o que me deixa triste? Estamos ali conversando com o gestor, apresentando tudo, todo mundo acha bacana, só que muitas vezes o processo não caminha e o que acontece é que acabo encontrando o CEO desta empresa em um contexto fora da companhia e acabamos conversando sobre negócios e ele acha incrível as soluções e marca uma reunião. Acabo encontrando aquele gestor na sala do presidente, em um momento que era para ele estar assumindo o protagonismo daquela negociação e isso não acontece, fica até uma situação desagradável.

Dá trabalho mudar, a transformação dói, mas o ser humano é acomodado. A maior parte dos gestores precisa assumir o protagonismo, precisam começar a comprar briga com os seus superiores, a levar coisas novas e não esperar o CEO da empresa provocar e fazer andar.

A nossa maior barreira hoje é o efeito Gabriela “eu nasci assim, eu cresci assim”, 30 anos se passaram e as pessoas continuam fazendo as mesmas coisas.

Eu falo que na C4i eu sou o pior de todos, o nosso time é formado por pessoas feras, eu sou o mais fraquinho de todos, mas quando eles me convidam e me levam para alguma reunião, eu tenho vontade de dar um choque elétrico no gestor. Eu vejo que até as desculpas são os mesmos pretextos que a pessoa dá para si mesma há anos e não muda e segue fazendo a mesma coisa.

Tem espaço para mudar e se ele não mudar, outro virá e mudará por ele, é um caminho sem volta.

A C4i é uma empresa especializada em Inteligência em Segurança, que oferece solução para monitoramento preventivo e proativo para empresas, residências, indústrias, condomínios, entre outros.

Se quiser saber mais sobre a solução Monitoramento Inteligente, visite a página www.c4i.com.br ou entre em contato via WhatsApp (11) 9 8858-9233.

Deixe um comentário

Quer aprender mais sobre como funciona o monitoramento inteligente?