Inteligência artificial, aprendizagem de máquina e big data são alguns dos recursos que chegaram ao mercado de segurança e se estabeleceram como um vetor de transformação. Por meio deles, foram criadas soluções como sistema de reconhecimento facial (autenticar usuários, marcar presença, liberação de acesso), câmeras inteligentes (leitura de placas, cerca virtual, abandono de objetos) e controles de acesso (cartão de proximidade, senhas, biometria, QR Code), que automatizaram diversos processos e inseriram inteligência nas operações.
Diante de tantos avanços tecnológicos ocorridos especialmente nos últimos anos, constantemente surge o questionamento: as máquinas vão substituir o trabalho do homem?
E a resposta é sim e não.
Uma pesquisa realizada pelo McKinsey Global Institute mostra que a tecnologia de hoje já permite que robôs realizem metade das tarefas do trabalho de um humano. Outro estudo, que abordou 32 países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que quase um em cada dois empregos provavelmente será afetado pela automação.
Atualmente, uma das atividades que a máquina já realiza sozinha é analisar imagens. Ao invés de colocar um ser humano para vigiar 200 streams de vídeo ao vivo por várias horas, tentando achar alguma ocorrência, aplica-se no projeto o monitoramento inteligente, que por meio de softwares, sensores e analíticos é capaz de identificar atividades suspeitas em tempo real.
A empresa C4i realiza o monitoramento inteligente há 5 anos; para isso, extinguiu a função de operador de monitoramento e transformou esses profissionais em analistas da operação. “A nossa visão é que a tecnologia está disponível para automatizar tudo o que for possível, justamente para liberar o ser humano para que ele possa se desenvolver, estudar e ocupar cadeiras mais importantes, deixando aquilo que pode ser automatizado para a tecnologia”, falou Alexandre Chaves, CEO da C4i. “Com a chegada da inteligência artificial, alguns empregos são eliminados, mas novas profissões surgem no lugar, posições com maior capacitação”, explicou Alexandre.
A projeção da McKinsey é que vagas novas serão criadas, e as pessoas que perderem seus empregos talvez precisem mudar de área e se qualificarem mais para as novas atividades. “Os trabalhadores do futuro passarão mais tempo em atividades nas quais as máquinas são menos capazes, como gerenciar funcionários, aplicar expertise e comunicar-se com outras pessoas. Eles passarão menos tempo em atividades físicas previsíveis e na coleta e processamento de dados, onde o desempenho das máquinas já supera o dos seres humanos. As habilidades e capacidades necessárias também mudarão, exigindo mais habilidades sociais e emocionais, além de capacidades cognitivas mais avançadas, como raciocínio lógico e criatividade”, disse a pesquisa.
“Em nossa central de monitoramento realizamos um processo de escala. O combate de nível 1 quem faz é a máquina, que analisa as imagens e identifica possíveis ameaças. Já o nível 2, à medida que a inteligência artificial identifica algo, é feito pelo ser humano, que tem a sensibilidade, o entendimento da rotina do cliente ou do negócio, e mesmo que encontre algo que não esteja escrito na matriz operacional saberá o que fazer, com autonomia para tomar uma decisão, o que a máquina não faz, já que é programada para fazer aquilo que queremos que ela faça e pode se perder ao encontrar uma exceção”, falou Alexandre. “O analista é quem garante a operação, verifica se tudo está funcionando perfeitamente, quem tem o poder de realizar uma ação após o alerta. Deslocamos esse profissional de uma função mecânica e cheia de falhas para uma oportunidade de estar imerso na empresa e contribuir decisivamente na operação”, completou Alexandre Chaves.
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