Nós ensinamos para as câmeras o que elas devem enxergar através do uso de analíticos de vídeo, que nos permitem identificar uma série de comportamentos e situações geradores de alertas quando detectados.
Conseguimos, por exemplo, saber quantas pessoas estão no local e há quanto tempo; identificar um indivíduo que entrou em uma loja com o rosto coberto; mudança de comportamento das pessoas, como correndo ao invés de andando; retirada de objeto de um local ou o abandono de uma mochila, etc. Ou seja, existem muitas situações nas quais podemos aplicar analíticos e ter resultados extremamente assertivos.
“E por que algumas pessoas não confiam em analíticos de vídeo?”
O analítico de vídeo não é algo novo, é uma solução que já está no mercado há algum tempo. No entanto é necessário observar que o conjunto de tecnologias necessárias ao funcionamento dos analíticos (qualidade da imagem, resolução, capacidade de processamento, consumo de banda, entre outros) evoluiu muito, permitindo ganhos significativos de eficiência e assertividade.
No início, as tecnologias utilizadas baseavam-se em quebras de padrões (alterações no padrão de pixels), logo eram muito mais suscetíveis a erros. Ações como movimentos causados pelo vento, intensidade da chuva ou variações de luminosidade geravam um alerta. Como consequência, eram apresentados muitos “falsos alertas” que faziam com que os operadores descartassem boa parte dos eventos, fazendo muitas vezes com que o analítico caísse em descrédito.
A tecnologia evoluiu muito e hoje temos excelentes índices de assertividade, com analíticos de alta performance e capazes de identificar precisamente aquilo que se deseja, seja uma pessoa, um veículo ou um objeto específico qualquer. Em um dos projetos da C4i, por exemplo, utilizamos um analítico para gerar um alerta para uma central caso um pedestre entre na rampa de acesso de veículos da empresa. Enquanto houver movimentação apenas de veículos, nenhum alerta será gerado. Porém se um indivíduo à pé for identificado, o analítico irá gerar uma notificação ao analista na central de segurança, e então será acionado um agente de campo que irá de maneira pontual e assertiva orientar o indivíduo que não utilize a rampa à pé, tanto para a sua segurança como para a segurança da companhia.
Porém, os analíticos de vídeo não são “mágica”. Para se ter sucesso em sua aplicação, existem procedimentos técnicos primordiais que devem ser observados – não se trata apenas de fixar uma câmera e pensar que todos os problemas de segurança estarão resolvidos.
Por isso listamos fatores fundamentais para o bom desempenho de um analítico de vídeo.