Antes de mais nada, vejamos como é definida a palavra Monitoramento pelo dicionário:
Monitoramento: ação, desenvolvimento ou efeito de monitorar; em que há monitoração; monitoragem.
Monitorar: acompanhar alguma coisa para consideração, analisando as informações fornecidas por instrumentos técnicos; monitorar: monitorar um processo, uma operação, um aparelho, etc.
Pela própria definição do dicionário nós vemos que a primeira palavra para definir monitoramento é AÇÃO. E destacamos a palavra ação para falar mais sobre como o mercado, de um modo geral, entende e executa o monitoramento.
Ah! E tudo com base nas centenas de reuniões que realizamos ao longo da história da C4i, falando com gestores e consultores de segurança de diferentes verticais de mercado.
Em nossas conversas, ao iniciarmos nossa apresentação comercial sempre foi comum ouvirmos a seguinte resposta:
“Nós temos monitoramento, GRAVAMOS todas as imagens pelo período de ‘n’ dias…”
Conseguimos perceber com essa resposta, que esse profissional leva a questão do monitoramento como relacionada à capacidade de storage, de armazenamento – quando na verdade ter as imagens gravadas permite que você olhe para o passado e lhe dá oportunidade de identificar a causa de algo que aconteceu, sem contudo consertar o efeito. Exemplificando: você sabe quem tirou um item e quando tirou, mas o fato é que o item não voltará e a perda já se concretizou… Essa não é, certamente, uma postura ATIVA como previsto na própria definição de monitoramento.
É um fato inegável que as câmeras de segurança estão em todos os lugares. Porém elas se resumem a gravar o que acontece, ou no MÁXIMO, são apresentadas em telas com várias imagens onde EVENTUALMENTE são observadas por alguém com a ingrata missão de identificar um potencial risco.
Após 22 minutos que um operador se mantém à frente de um sistema de monitoramento de imagens, há 95% de chance de ele não detectar um evento relevante.
(Ainsworth, T Buyer Beware. Security Oz, 2002)
Trata-se de uma questão relacionada aos limites físicos do ser humano para identificar algo que represente um risco em meio à diversas imagens sendo mostradas simultaneamente. Como conseguir o foco necessário analisando 4 imagens ao mesmo tempo? E se forem 8 imagens simultâneas, certamente torna-se mais desafiador… E sabemos que os mosaicos de imagens normalmente têm muito mais imagens que isso, em mais de uma tela… Atribuir a um ser humano a tarefa de identificar um risco em cenários como esse é querer acreditar no impossível.
Além disso, pelo fato de que as centrais de monitoramento possuem uma estrutura de trabalho de 24 horas x 7 dias por semana, muitas vezes elas acabam se tornando “centrais de serviços compartilhados”, onde o operador acaba se perdendo em outras tarefas e isso faz com que a atenção da pessoa, que deveria estar olhando para as imagens, seja dividida entre outras atividades que muitas vezes não estão relacionadas com a segurança.
Com tudo isso, esse modelo se torna POUCO EFETIVO porque as imagens são utilizadas para esclarecer situações e não para evitá-las, ou seja, você tem uma ferramenta que deveria te permitir evitar alguma coisa, mas que está sendo utilizada apenas para esclarecer uma ocorrência – e infelizmente em segurança se algo já aconteceu, é tarde demais.
Na visão da C4i entendemos que o monitoramento não é isso. Nós entendemos o monitoramento como algo PREVENTIVO, PROATIVO, e que atua de modo INTELIGENTE para proporcionar PROTEÇÃO EFETIVA às pessoas e ativos.
Para entender mais como funciona o monitoramento inteligente, e também saber como podemos te ajudar, entre em contato conosco.