Nas visitas que faço com o meu comercial, fico impressionado com as soluções criativas que alguns setores vêm buscando para se perpetuar dentro dos seus clientes.
Primeiro, deixo claro que não vejo problema algum de qualquer setor buscar novas fontes de receita, mas o meu alerta vai para o cliente final. Ter um fornecedor que faça tudo é bom?
O exemplo mais comum são as empresas de vigilância, limpeza e portaria que as vezes se propõem ao papel de fornecedor de tecnologia ou monitoramento também.
Nessa clássica situação o cliente contrata a empresa de patrimonial para se auto monitorar. Qual será a isenção do profissional que estará atrás das câmeras para apontar falhas dos seus colegas e empresa que lhe emprega? Além disso, no artigo anterior mencionei que as relações humanas quase sempre quebram as regras e neste caso aqui um colega poderá encobrir o outro. E quem se prejudicará é o cliente!
Isso se aplica também para os integradores de tecnologia que vendem suas soluções e assumem a manutenção. Colocá-los também como prestadores de serviço no monitoramento ou operação irá expor o cliente a riscos pois problemas na manutenção poderão ser encobertos ou vice-versa.
Por estes pontos acima recomendo que o cliente tenha fornecedores diferentes para cada tema, promova um ambiente onde cada empresa assume o papel de auditor uns dos outros e assim problemas não serão escondidos embaixo do tapete.